Palmas será palco da edição 2025 da Superliga Melhor Idade da América, maior torneio de voleibol adaptado do continente. Prevista para ocorrer entre os dias 9 e 13 de julho, a competição deve reunir mais de dois mil participantes, com delegações de pelo menos cinco países já confirmadas. A Prefeitura da Capital confirmou apoio estrutural e logístico ao evento, que é organizado pela Confederação Brasileira de Voleibol Adaptado (CBVA).
O torneio é voltado para atletas da terceira idade e combina prática esportiva com promoção da saúde, bem-estar e inclusão. Para o presidente da CBVA, Lucas Rodrigo Dimarco, a escolha de Palmas como sede da Superliga é consequência do bom desempenho da cidade na organização da final nacional da modalidade, realizada em janeiro. “Com o apoio da gestão pública municipal, a Capital se tornou ideal para receber a Superliga das Américas”, afirmou.
De acordo com o presidente da Fundação Municipal de Esportes (Fundesportes), Vinicius Tundela, a competição deverá ser um dos maiores eventos do ano, tanto pelo retorno esportivo quanto econômico. “A turma a partir de 60 anos que vai participar é empolgada e motiva outras pessoas que não estão incluídas no esporte, o que garante mais turistas e fortalecimento da imagem de Palmas”, destacou.
Economia e turismo na pauta
A Agência de Turismo de Palmas (Agtur) estima que a competição causará grande movimentação econômica na cidade, com impacto direto na rede hoteleira, comércio e serviços. Com a previsão de um público diverso, incluindo atletas, acompanhantes e visitantes, o evento deve contribuir para o aumento do fluxo turístico na capital.
Fortalecimento do ‘Vó Vôlei’
A Superliga também deve impulsionar o projeto “Vó Vôlei”, iniciativa de vôlei adaptado criada em 2019 pela Fundesportes e voltada ao público do Parque da Pessoa Idosa. O projeto promove saúde, prevenção de doenças e qualidade de vida para pessoas idosas.
Para Alan Dutra, professor de Educação Física e idealizador do projeto, a realização da competição em Palmas reforça a importância da modalidade. “A Superliga mostra o quanto o vôlei adaptado tem impacto positivo na vida das pessoas idosas. É uma oportunidade de inspirar outros gestores públicos e privados a enxergarem o potencial dessa ação”, avaliou.