Nesta terça-feira (8), a Escola de Tempo Integral (ETI) Caroline Campelo, localizada no Setor Santa Fé, em Taquaralto, será palco do lançamento do programa federal Mais Ciência na Escola, voltado à promoção do letramento digital e da educação científica na rede pública. O evento está marcado para as 9h, no auditório da unidade.
A iniciativa é fruto de uma parceria entre o Ministério da Educação (MEC), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e contempla cinco escolas municipais de Palmas. Além da ETI Caroline Campelo, participam do programa as escolas Padre Josimo Tavares, Eurídice Ferreira de Mello, Fidêncio Bogo e Daniel Batista.
Estão confirmadas as presenças do secretário nacional de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social, Inácio Arruda, da secretária municipal da Educação, Débora Guedes, e do reitor da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Luís Eduardo Bovolato, além de outras autoridades locais e representantes das instituições parceiras.
Como o programa funcionará nas escolas de Palmas?
O Mais Ciência na Escola prevê a instalação de laboratórios maker – ambientes colaborativos voltados à experimentação e inovação, onde os alunos poderão aplicar conhecimentos teóricos na prática. Os espaços serão equipados com recursos voltados ao ensino das áreas da abordagem STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), incentivando o protagonismo dos estudantes.
Além da estrutura física, o programa garante planos de atividades, formação para os professores e bolsas para docentes e alunos envolvidos nos projetos. A expectativa é que a implementação fortaleça os vínculos entre as escolas e instituições científicas, tecnológicas e de inovação, ampliando o acesso ao conhecimento e à cultura digital.
Qual o objetivo maior do Mais Ciência na Escola?
A ação faz parte da Estratégia Nacional de Escolas Conectadas e também contribui para os objetivos das Escolas em Tempo Integral. Ao ampliar e diversificar a jornada escolar com atividades investigativas, experimentações científicas e projetos interdisciplinares, o programa busca desenvolver competências essenciais nos estudantes para os desafios do século XXI.
Com foco em metodologias ativas e na cultura maker, a iniciativa pretende despertar o interesse pela ciência, preparar jovens para a economia do conhecimento e reduzir desigualdades no acesso a recursos tecnológicos e educacionais.