Um convênio assinado nesta terça-feira (25), entre a Prefeitura de Palmas, a Caixa Econômica Federal (CEF) e o Instituto Xambioá, viabiliza a construção do Residencial Juriti, no Jardim Aureny I. O investimento de R$ 32,2 milhões garantirá moradia digna a 192 famílias em situação de vulnerabilidade social, dentro da modalidade Entidades do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV-E).
Os recursos são provenientes do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS) e atendem famílias com renda mensal de até R$ 2.640, com possibilidade de até 10% dos contemplados possuírem renda bruta de até R$ 4.400. A construção ficará a cargo da Construtora Rodes, com apoio técnico do município e isenção de taxas e impostos municipais, como IPTU, ITBI, ISSQN e licenciamentos.
Qual o papel da prefeitura no projeto?
Além de firmar o convênio, a Prefeitura de Palmas fará a doação do terreno e oferecerá suporte técnico à execução do projeto. Durante a cerimônia de assinatura, o prefeito Eduardo Siqueira Campos destacou o foco da gestão na população mais carente. “Vamos priorizar a faixa 01, com casinhas e quintal para as famílias mais vulneráveis. Essa parceria com o governo federal e as entidades vai permitir que possamos construir ainda mais”, declarou.
O secretário municipal de Habitação, Marlen Ribeiro, informou que o município já possui 496 outras unidades habitacionais em fase de andamento, com previsão de entrega em 2026.
Como será o Residencial Juriti?
Localizado no Jardim Aureny I, o residencial contará com 192 apartamentos com dois quartos, sala, cozinha e sacada. O projeto também prevê a construção de equipamentos de uso comum, como espaço de convivência, parquinho, sala de biblioteca e bicicletário, ampliando a qualidade de vida dos moradores.
Segundo Dagma Pires, representante do Instituto Xambioá, “essa é uma oportunidade de moradia de qualidade para quem não teria condições de financiar uma casa. É um projeto feito com muito cuidado para acolher essas famílias”.
Quem será beneficiado?
O programa é voltado a famílias organizadas por entidades sem fins lucrativos. Uma das contempladas é a indígena Vanessa Xerente, que se emocionou ao falar sobre a conquista. “Moro há seis anos em Palmas e essa inclusão para os indígenas é mais difícil. Agora, vou poder dizer que terei a minha casa. É um sonho realizado”, afirmou.