A Prefeitura de Palmas iniciou, nesta quarta-feira (12), uma instalação de novas armadilhas para capturar ovos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A ação, coordenada pela Secretaria Municipal da Saúde (Semus) , prevê a colocação de 121 dispositivos em 19 quadras da Capital, abrangendo as regiões norte, central e sul. A instalação segue até sexta-feira (14).
Os locais foram escolhidos com base em dados epidemiológicos e entomológicos, considerando o número de casos confirmados das arboviroses e o último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (Liraa), realizado em fevereiro.
Em algumas quadras, como Ass 14 (110 Sul), Ass 22 (206 Sul), Ass 24 (210 Sul) e Ass 32 (306 Sul) , houve aumento acima do esperado nos casos de chikungunya, o que reforça a necessidade de monitoramento e ações preventivas. A Semus alerta a população para intensificar os cuidados com a limpeza dos imóveis,evitando focos de mosquitos, além do uso de repelentes.
Funcionamento das ovitrampas
Os dispositivos serão instalados em imóveis comerciais ou residenciais dentro de um raio de 300 metros do mapeamento feito pela Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) . Antes da instalação, os agentes realizam visitas para explicar o procedimento e solicitar autorização aos moradores.
As armadilhas serão retiradas antes dos ovos eclodirem , o que ocorre entre sete e dez dias, e o processo será repetido a cada três semanas em nossos mesmos imóveis. A empresária Dayane Lima dos Santos , proprietária de uma tinturaria na ACSO 1 (103 Norte) , destacou a importância da iniciativa. “Aqui na oficina tem muito mosquito, mas não sei se é dengue. Apesar de tomarmos cuidado, todo cuidado é pouco, né?”, afirmou.
Ações complementares
Além da instalação das armadilhas, os agentes de combate às endemias intensificaram as visitas domiciliares e as ações educativas sobre a eliminação de criados. A UVCZ também está estruturando novas estratégias de controle vetorial , ampliando o combate ao Aedes aegypti na capital.