Os 15 detentos que fugiram do presídio Barra da Grota em Araguaína, foram condenados nesta sexta-feira (22). As penas somadas passam de 70 anos de prisão. O resultado do julgamento, que durou 12 dias,
A fuga em massa aconteceu na tarde do dia 2 de outubro de 2018 após uma rebelião na escola que funciona dentro da unidade. O grupo saiu do presídio em direção a uma área de mata levando reféns, entre eles uma professora que trabalhava no presídio.
De acordo com o Ministério Público Estadual (MPTO), durante o andamento do julgamento foram ouvidas 59 pessoas. Desse número, 35 estavam na condição de testemunha e 9 eram vítimas, além dos 15 réus.
A votação dos jurados começou na terça-feira (19) e terminou na sexta-feira (22) com a condenação de mais de 70 anos de prisão. Foram acatadas as teses de que eles agiram de forma conjunta e os crimes registrados durante a fuga foram cometidos por todos os integrantes do grupo.
Eles vão responder pelos crimes de organização criminosa, evasão mediante violência contra a pessoa, roubo, sequestro, tentativa de homicídio, furto, disparo de arma de fogo, tentativa de latrocínio e porte ilegal de armas de fogo, incluindo armas de uso restrito.
O processo sobre a fuga em massa foi desmembrado no ano passado. Quatro detentos que também participaram da fuga em massa foram condenados em outubro de 2023 As penas dos réus variavam entre de 48 a 82 anos de prisão. Somadas, chegaram a 268 anos.
Os presos renderam a professora e depois tomaram as armas dos agentes penitenciários.
Os reféns ficaram com os detentos por cerca de 30 horas. Um deles foi ferido pela com uma faca artesanal e precisou de atendimento médico.